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segunda-feira, 30 de março de 2009

Filme My Secret Self, sobre crianças Trans - Transição de gênero

Nesta terça-feira, dia 31/03/2009, será exibido o documentário "My Secret Self" que relata a vida de crianças que fazem a transição de gênero (trans), desde muito novas, com todo apoio e amor da família. Um filme emocionante, com histórias de amor incondicional e um exemplo pra muita gente!

A entrada é gratuita. Após a exibição do filme terá uma conversa com os participantes sobre o tema.

Serviço:

Terças Trans
CRIANÇAS "TRANS"
Dia: 31 de março de 2009 às 19h.
Local: Centro de Referência da Diversidade
Rua Major Sertório, 292/294 - Centro
próx. metrô República.

Coordenação: Alessandra Saraiva
Organização: Associação da Parada GLBT de São Paulo e Equipe Terças Trans
Parceria: Centro de Referência da Diversidade

domingo, 29 de março de 2009

Orkut vira bate-papo com o autor do livro sobre a Homossexualidade, participe!

O escritor e autor do livro sobre a Homossexualidade Fabrício Viana usa comunidade no Orkut para bater papo com leitores e curiosos. Para participar entre na comunidade e procure o tópico [FIXO] BATE-PAPO COM O AUTOR. Ou clique na imagem abaixo (você será redirecionado para o tópico e a comunidade de seu livro).



[caption id="attachment_597" align="aligncenter" width="395" caption="Bate Papo com autor de livro sobre a Homossexualidade"]Bate Papo com autor de livro sobre a Homossexualidade[/caption]

quarta-feira, 25 de março de 2009

APOGLBT discute arte homoerótica e bissexualidade

Trazendo como tema a “Arte Homoerótica no Século XX” nesta sexta-feira (27/03), as 19h, ocorre mais uma reunião do grupo Entre Homens na sede da APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo).


Já no sábado (28/03), às 11h, é a vez do JA! (Jovens Ativistas) debater os aspectos da bissexualidade. As duas atividades são gratuitas.




[caption id="attachment_594" align="aligncenter" width="446" caption="The Prophecy, a grande obra homoerótica de Aymeric Giraudel (apenas ilustração)"]The Prophecy, a grande obra homoerótica de Aymeric Giraudel (apenas ilustração)[/caption]

Ampliando a discussão iniciada na reunião anterior, quando os tema foi os mangás (HQs japoneses) homoeróticos, o “Entre Homens” desta semana apresenta as diferentes manifestações da arte homoerótica no século passado, desde as primeiras fotografias, passando pelas ilustrações européias da década de 50, até chegar à explosão de filmes temáticos no final de século, avaliando a evolução das diversas representações de desejo e afeto gays. Haverá exibição de trechos de filmes e exposição de exemplos das artes mencionadas.

Também dando seqüência ao debate da reunião anterior, quando foi abordada a origem da homossexualidade na juventude, o “JA!” deste sábado aborda as questões da bissexualidade, realizando uma discussão acerca das teorias existentes, das opiniões expressas por homo e heterossexuais e da própria vivência de indivíduos(as) bissexuais, a fim de esclarecer e desmistificar o senso-comum e expor o preconceito sofrido por este segmento da comunidade LGBT.

O “Entre Homens” é o grupo de discussão sobre masculinidades e homossexualidades e o “JA!” é o espaço para reflexão da comunidade jovem LGBT, ambos promovidos pela APOGLBT. As reuniões são sempre quinzenais e, apesar de temáticos, a participação é aberta a todos(as) os(as) interessados(as), independentemente de sexo, orientação sexual, identidade de gênero e idade, gratuitamente.

A APOGLBT está situada na Praça da República, nº 386, conj. 22 – Centro, próximo ao metrô República. Para mais informações, entre em contato através do telefone (11) 3362-8266, do e-mail paradasp@paradasp.org.br ou acesse o site www.paradasp.org.br.

Sexy toys: Brinquedos Eróticos é tema de encontro do Grupo Arco-Íris no RJ

Nesta sexta-feira, dia 27 de março, o Dr. Jorge Eurico, Médico Infectologista e Pesquisador do IPEC – Fiocruz e HGNI, Coordenador regional da Sociedade de Infectologia do Estado do Rio de Janeiro (SIERJ) e Colunista exclusivo do Jornal O Sexo, estreará sua participação no Grupo Arco-Íris com uma atividade mensal de orientação a toda comunidade LGBT sobre saúde e sexualidade.

Venha saber e perguntar tudo aquilo que você quer conhecer mais sobre sexo, e assuntos científicos e médicos relacionados ao tema, sem preconceitos!



[caption id="attachment_21" align="alignright" width="100" caption="Grupo Arco-Iris"]Grupo Arco-Iris[/caption]

Para este mês o tema será: “Sexy toys” (Brinquedos eróticos)!


Dia: 27 de março de 2009
Horário: 19h30min em ponto!
Local: Grupo Arco-Íris
Rua Monte Alegre, 167-A, Santa Tereza
(esta rua fica em frente ao Supermercado Mundial da Rua do Riachuelo)

Informações:
(21) 2222-7286 / 2215-0844
Email: arco-iris@arco-iris.org.br


ENCONTROS ARCO-ÍRIS
Sexualidade, auto-estima, saúde e cidadania.
Toda sexta-feira as 19h30min.

terça-feira, 24 de março de 2009

Data das Paradas Gays que acontecem no ano de 2009 no Brasil

Data das Paradas Gays que acontecem no ano de 2009. Sujeito a possíveis mudanças. Fonte: ABGLT.

02/04/2009 Recife PE Recfest 2009 - 5º Festival Cultural GLBT
05/04/2009 Abaetetuba PA 1ª Parada LGBTT
19/04/2009 Rio Novo MG 2ª Parada LGBT dia 29/04


[caption id="attachment_351" align="alignright" width="114" caption="Bandeira Gay"]Bandeira Gay[/caption]

17/05/2009 São Gabriel da Palha ES 2º Manifesto LGBT
00/06/2009 Itajaí SC 3ª Parada do Orgulho Gay (data a confirmar)
07/06/2009 Brasília DF Parada LGBT do Distrito Federal
14/06/2009 São Paulo SP XIII Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
22/06/2009 Alfenas MG V Semana Sul Mineira da Diversidade Sexual
28/06/2009 Ribeirão Preto SP 5ª Parada Gay de Ribeirão Preto
28/06/2009 Alfenas MG VI Parada do Orgulho LGBTT do Sul de Minas
28/06/2009 Porto Alegre RS Mini Parada do Desobedeça - Parque da Redenção 13hs
28/06/2009 Avaré SP Parada da Solidariedade, no Parque Fernando Cruz Pimentel
03/07/2009 Juazeiro do Norte CE Parada: Por um Cariri sem Homofobia, Mais Cidadania
18/07/2009 Picos PI III Parada da Igualdade Macro Região de Picos
19/07/2009 Bebedouro SP III Parada da Diversidade de Bebedouro
19/07/2009 Codó MA 1ª Parada da Diversidade Sexual de Codó
23/07/2009 Pacatuba CE Semana - reuniões e palestras nas escolas
26/07/2009 Pacatuba CE Parada
26/07/2009 Sobradinho DF 1ª Parada LGBT Elos - Grupo LGBT do Distrito Federal
27/07/2009 São José do Rio Preto SP IX Parada GLSBT de São José do Rio Preto
02/08/2009 São Sebastião do Passé BA IV Parada pela Diversidade LGBTT
05/08/2009 São João del Rei MG II Semana da Diversidade Sexual das Vertentes
09/08/2009 São João del Rei MG II Parada do Orgulho de LGBTTS Região das Vertentes
16/08/2009 Taguatinga DF 4ª Parada LGBT Federação LGBT do Distrito Federal e Entorno
23/08/2009 Itaúna MG 6ª Parada LGBT de Itaúna
28/08/2009 Cabo de Santo Agostinho PE 7ª Semana da Diversidade - 28/08 a 06/09
29/08/2009 Natal RN 2ª Caminhada de Lésbicas de Natal / Seminário de Lésbicas
30/08/2009 Feira de Santana BA 8ª Parada Gay de Feira de Santana
01/09/2009 Cabo Frio RJ 6º Cabo Free - Encontro de Cultura LGBT de Cabo Frio
06/09/2009 Cabo de Santo Agostinho PE 7ª Parada LGBT Grupo Homossexual do Cabo
06/09/2009 Camaçari BA 8ª Parada Gay de Camaçari
06/09/2009 Cabo Frio RJ 5ª Parada do Orgulho LGBT de Cabo Frio
06/09/2009 Divinópolis MG 6ª Parada do Orgulho LGBT
13/09/2009 Boa Vista RR 8ª Parada pela Diversidade Sexual de Boa Vista
13/09/2009 Salvador BA IX Parada Gay
13/09/2009 Paço do Lumiar MA III Parada do Orgulho LGBT de Paço do Lumiar
20/09/2009 Nova Iguaçu / Cabuçu RJ 2ª Parada LGBTS de Cabuçu
20/09/2009 Simões Filho BA 5ª Parada Gay de Simões Filho
20/09/2009 Lauro de Freitas BA 4ª Parada do Orgulho LGBT
26/09/2009 Olímpia SP III Parada GLSBT de Olímpia
26/09/2009 Recanto das Emas DF 2ª Parada LGBT Integração
27/09/2009 Curitiba PR 12ª Parada da Diversidade de Curitiba e 1ª LAC Pride - Parada da América Latina e do Caribe
27/09/2009 Ilhéus BA V Parada Gay de Ilhéus
25/10/2009 Ipatinga MG 3ª Parada do Orgulho LGBTTS Vale do Aço atendimento
15/11/2009 Catanduva SP II Parada da Diversidade Grupo Reveja Ação e Pesquisa da Diversidade Sexual
06/12/2009 Cruz das Almas BA II Parada da Diversidade Grupo LGBT Omni

Felipe Greco lança seu livro Relicário, coletânea de histórias com teor homoerótico pelas Edições GLS

Em junho de 2004, Felipe Greco aceitou o desafio de escrever histórias com teor homoerótico para a revista G Magazine. Não qualquer história, mas contos que visitassem os porões da libido dos leitores, seus tabus e medos. Foi assim que, durante três anos, ele produziu contos repletos de desejo, que abordam a sexualidade para além da orientação sexual.

[caption id="attachment_583" align="alignright" width="200" caption="Livro Relicario de Felipe Greco"]Livro Relicario de Felipe Greco[/caption]

Um ano depois de ter encerrado sua participação na revista, Greco encarou um novo desafio: selecionar, organizar, rever e ampliar os contos – e ainda acrescentar outros inéditos – para as Edições GLS. O resultado desse trabalho deu origem a um livro pioneiro no Brasil. Em Relicário (104 p., R$ 27,90), o autor mergulha no universo do desejo, sem freios.

Relicário é, na verdade, uma coletânea de confissões de alcova. Por acaso, os textos apresentam o universo homossexual masculino, mas não se restringem a isso: mostram que a libido, no fundo, também é atrair a atenção do outro (do mesmo sexo ou não), ser desejado por ele, compartilhar fantasias, desejos, projetos de vida em comum”, observa Greco.

As histórias, muitas vezes com pitadas de sarcasmo e provocação, falam diretamente ao leitor, envolvendo-o em tramas surpreendentes. Os personagens têm as características mais variadas e vão se revelando no decorrer das histórias, sem máscaras, medos ou preconceitos, mostrando seus mais profundos desejos.

Greco, que prefere ser chamado de “ficcionista” ou “contador de histórias”, apresenta tramas inteligentes e ousadas que devem ser lidas na sequência. Ao final, o leitor entenderá o porquê. “Embora sem poder escapar muito de certos temas recorrentes e antigos clichês do gênero (belos, sexualmente bem-dotados, musculosos, fardados etc.) e também sem ter grandes compromissos do ponto de vista literário, procurei dar rápidas pinceladas de lirismo nas histórias”, escreve o autor na apresentação do livro.

“Relicário tenta fazer um mergulho na nossa libido (tão reprimida pelos outros e também por nós mesmos), nessa ‘caixinha de guardados’ que existe lá no fundo, escondida e bem trancada. Enfim, nosso ‘relicário de memórias’, desejos, fantasias e sonhos”, conclui Greco.

O autor

Ficcionista e editor, Felipe Greco publicou Caçadores noturnos (Desatino, 2001) e O coveiro, uma fábula marginal (Desatino, 2003). Em 2006, sua primeira obra juvenil, Memórias do asfalto foi premiada pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Ainda para o público jovem, adaptou para HQ o clássico Dom casmurro, de Machado de Assis (Via Lettera, no prelo). Para crianças, escreveu As aventuras de Lilica (Via Lettera, no prelo). No cinema, assinou o argumento e o roteiro do curta-metragem Caçadores noturnos, inspirado no universo underground de suas duas obras de estréia na prosa.

Título: Relicário
Autor: Felipe Greco
Editora: Edições GLS
Preço: R$ 27,90
Páginas: 104
ISBN: 978-85-86755-53-8

Seminário: Construindo a Visibilidade das Mulheres Lésbicas de Mato Grosso do Sul

No dia 28 de março de 2009, das 13 as 17 horas, será realizado o Seminário Intersetorial: Construindo a Visibilidade das Mulheres Lésbicas de Mato Grosso do Sul, finalizando as atividades referentes ao mês da mulher, para fortalecer e articular as relações instuticionais, objetivando assegurar a concretização da cidadania dessas mulheres. Convida-se a todos e todas, sociedade civil e poder público, para juntos discutir as especificidades dessas cidadãs e garantir sua inclusão de maneira ampla na sociedade.

SERVIÇO:

Construindo a Visibilidade das Mulheres Lésbicas de Mato Grosso do Sul
Data: 28 de Março de 2009
Local: Auditório da Casa da Cidadania. Endereço: Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 713.
Informações: (67) 3324-0743 ou 3321-7343; e-mail: centrho@hotmail.com
Importante: Certificados serão garantidos ao término do evento aos participantes que confirmarem presença com antecedência.

PROGRAMAÇÃO:

13h Apresentação Cultural

13h30 Mesa de Abertura – Políticas Públicas e Visibilidade Lésbica
•    Secretaria Especial de Direitos Humanos/SEDH - Governo Federal
•    Secretaria de Trabalho e Assistência Social/SETAS
•    Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres - MS/CEPPM/MS

15h Mesa de Debates – Especificidades da Mulher Lésbica e Bissexual
•    Andréia Torres – Cientista Social
•    Mariney Maciel de Oliveira – Assistente Social
•    Cristiane Duarte – Presidenta do Coletivo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais/A Bem Mulher

16h30 Encaminhamentos Finais

CENTRO DE REFERÊNCIA EM DIREITOS HUMANOS DE PREVENÇÃO E COMBATE À HOMOFOBIA - MS
Rua Marechal Rondon, Nº 713 - Centro
CEP: 79002.200    Campo Grande MS
Fone/Fax: 3324.0763   E-mail: centrho@hotmail.com

domingo, 22 de março de 2009

Doritos X Gays - Não tenha vergonha de dançar YMCA!

Estamos sempre preocupados com o outro olhar e com o olhar do outro em nossas vidas. Desde que nascemos. Isso ocorre com todo o mundo, mas, por razões óbvias, bem mais em cima das minorias discriminadas e excluídas socialmente. Dois pontos estão sempre recebendo uma maior agudez, ainda, na visão dos habitantes desta sociedade imagética: O prazer e a aparência.

Falemos do primeiro agora: O Prazer. Depois explico como os dois andam juntinhos, que nem unha e carne, um “apoiando” o outro e completando o caminho da infelicidade e da não realização do ser humano.

Prazer nunca foi algo bem visto dentro de uma sociedade que já nasce culpada, que se estabeleceu em cima da culpa e onde todos são pecadores. Culpado. Mas, nesse mundo, teria que ser criadas válvulas de escape para tanta dor, sofrimento e miséria, que “permitem” algumas coisinhas prazerosas, desde que dentro do padrão aceitável pelo... olhar do outro. Essa expressão pode ser ampliada pelo olhar de um grupo, tribo, povo, região, religião e etc. onde ocorre uma padronização à procura de possíveis identidades em comum. Que, se não existirem tanto assim, podem muito bem serem fingidas (ou forjadas, ou imitadas ou representadas ou ainda impostas pela educação ou por regras verbais ou não verbais). Então, permitem (Eles permitem, os outros) que você frequente a balada da moda, desde que – é claro – você use uma roupa da moda, igual a que usa a sua turma e também consuma o que eles consomem, de música à comida, incluindo aí até gostos estéticos e Desejo. Você não pode se sentir atraído por um gordo ou por um coroa. A menos que esconda o seu desejo e, junto com o esconderijo, se sinta também culpado. Então, tudo bem. Você não é um “anormal”, sua própria culpa é uma prova disso. Anormal seria não sentir culpa. E a culpa, essa nossa (ini)amiga cerceadora vai te acompanhar por toda a sua vida e vai ser muito usada pelos outros , para que você não fuja, nunca do padrão. Compreende por que o prazer é tão temido por qualquer governo, sociedade, pelos poderosos? Por que transgride e desestrutura. Então, sempre, sob inúmeras desculpas, sejam higienistas, medicinais, comportamentais, religiosas, sociais, vão controlar você. Eles, os outros.
A aparência idem. Hoje, virou pecado (de novo ele, culpa, lembra?) mortal envelhecer. Vivemos a negação do corpo e a negação da morte. Se o envelhecimento nos lembra que, um dia, morreremos, então em nome da “boa saúde” ele deve ser combatido. Olhe ao redor e veja que cabelos brancos só existem em mulheres muito idosas, antes há a obrigação da tintura, mesmo que eles venham aos trinta anos. No Brasil, segundo país que faz mais plásticas no mundo, depois dos Estados Unidos, a mulher será olhada como uma marciana, se deixar os brancos nascerem naturalmente em sua cabeça. No mínimo, será considerada “desleixada”. Engordar também não pode. Quem engorda é por que é uma pessoa preguiçosa que come demais...segundo eles, os outros...ué, mas comida é também um prazer, não? Se não for o maior que temos, sensorialmente falando. Prazer, percebe? Idem, culpa, percebe?

Que delícia é quando você toma um banhão e sai por aí usando sua camiseta velhérrima e furada, mas a mais confortável do guarda-roupa, junto com aquele tênis encardido de três anos atrás, que não aperta seu pé. Que delícia quando você relaxa! Mas relaxar dá prazer, você não pode perder o controle pois pode ter alguém olhando, um outro. Reparem como a moda contribuiu, ao contrário do que pensam e pregam, com a sua infelicidade, já que ajuda a estandardizar as pessoas, a colocá-las em uma forma. E forma lembra prisão; uniforme; aperto; massificação; robotização. Forma não lembra prazer. Se você se vestir de forma diferente da sua tribo, prepare-se antes para as críticas, julgamentos e para se sentir mal. Moda é uniforme disfarçado. Pode não ter o logotipo da empresa ou da repartição, mas é o melhor exemplo de como sua aparência sofre a influência do olhar do outro. E de como você é, a cada dia, menos você, sem atinar... Tudo isso é, também, dor e sofrimento. No filme de Almodovar, “Tudo sobre minha mãe”, a personagem da travesti diz algo perante uma platéia, ao receber um prêmio, que me fez pensar muito: “Para mim, felicidade é você se aproximar, cada vez mais, do que entende por autenticidade”. Acho que é por aí.

O que mais me doeu no comercial da Doritos foi justamente a negação da singularidade de cada um, me feriu mais que a homofobia comprovada do mesmo ( você pode dividir Doritos, mas não o seu Desejo ou o seu esfincter...). O rapazinho levando um saco do salgadinho na cara por que está relaxado, feliz e distraído ( se “distrair” é prazer, não?) do olhar cerceador do outro, por que está dançando YMCA , música de grande sucesso do grupo Village People e que se tornou um referencial e um hino gay. E, além de gay, essa música é considerada “brega” pela moda atual. Alguém aí sabe me dizer o que é isso, “brega”? Eu tive uma amiga maravilhosa em minha vida que era considerada brega: peruona, 80 quilos distribuídos em fartos seios que cheiravam à talco, cabelos platinados e misturava abóbora com verde e vermelho, pulseiras enormes e batom vermelhão. Nada nela remetia ao discreto. Aliás, “discreto” é outra palavra muito usada para controlar... Essa amiga vivia rindo, feliz e indiferente às criticas e julgamentos constantes que sofreu a vida toda. Sempre estava com uma camélia no cabelo e a casa cheia de flores e bombons, que comia sem dar a mínima se engordavam ou deixavam de engordar. Cantava os homens na cara dura... foi, sem dúvida a pessoa mais divertida e deliciosa que conheci na vida. Na véspera de sua morte, no hospital, comia chocolate de uma caixa escondida – quem levou não sei...- embaixo do travesseiro e ria com as músicas do Genival Lacerda. Foi enterrada usando cílios e unhas postiças, a seu pedido. Desculpem, mas nenhuma outra pessoa “discreta” e “elegante” ou “sensata” me deu tanta definição de felicidade como ela.

A mensagem que esse comercial passa é a mais retrógrada possível: “Não divida com os outros quem você realmente é, não seja autêntico. Não relaxe nunca. Faça apenas o que a maioria faz. Viva conforme os ditames alheios, para não “pagar mico”... Que saco, não? Que saco deve ser você ter que se vigiar 48 horas por dia só para ser aceito...

Tive o azar de trabalhar l4 anos com publicidade, na Folha de S.Paulo e em outros lugares e agências. Publicidade nunca representou um avanço, e sim um retrocesso. Estão sempre a um passo atrás, apesar dos publicitários que trabalham com criação se julgarem os donos da Revolução. Sem avançar, compactuam com o que esta sociedade tem de pior: Ditadura da estética e o mito da juventude eterna, estimulam a selvageria do capitalismo e do consumismo desenfreado, afastam as pessoas da busca de si para apenas aparentar. E ter. Incutem objetos de desejo em quem não pode tê-los. Como o que interessa é vender, é o lucro ou o ibope de uma marca, os meios não interessam. Trabalham em cima do “mass média”, o que interessa para eles é que você nunca pense ou questione tudo isso, pois, se pensar ou questionar podem perder lucros. Mas, reconheço: Têm muito mais a ver com a sociedade imagética que aí está do que os que tentam, desesperadamente, serem autênticos. Não viverei para ver o contrário, ou seja, uma publicidade cuja mensagem fosse: “seja mais verdadeiro e honesto consigo mesmo”. Os argumentos, furadíssimos, dos que defendem o comercial, são “bom humor”; “que só queriam mostrar alguém pagando mico” ou “a maldade está na cabeça de quem assiste” ( esse é triste, tão triste que chega a ser cômico, nega o todo poder da mídia...); “demonstrar como é gostoso consumir Doritos entre amigos”... Pois é. Pouco interessa se o comercial é pouco ou muito preconceituoso. Muitas vezes a sutileza da estigmatização e as entrelinhas ferem mais que um assassinato. Eu me cansei de ser ridicularizado. E você? Qual é o seu limite? Quantas vezes já passamos por situações parecidíssimas com essa mostrada no comercial? O que eu sei, com toda a certeza, é que as pessoas seriam muito mais felizes se dançassem YMCA nas ruas, diariamente, sem levar saco de Doritos na cara. E que pudessem expressar a luz do próprio olhar, sem se preocuparem tanto com o olhar do outro.

Por Ricardo Rocha Aguieiras ( aguieiras2007@gmail.com  )

sábado, 21 de março de 2009

Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade da APOGLBT chega em sua 9ª Edição

Em sua 9ª edição, o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade terá a participação do público na indicação dos premiados, sob a nova curadoria de João Silvério Trevisan. A cerimônia – que anualmente homenageia personalidades, entidades, autoridades políticas e ações culturais que valorizam a cidadania e os direitos humanos de LGBT – é promovida pela APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo) e antecederá a 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, em junho.

Um prêmio como esse, que contempla as mais diversas áreas de atividades relacionadas à comunidade LGBT, precisa absolutamente da participação dessa mesma comunidade, para alavancar sua importância e lastrear o seu prestígio. Sem isso, cairia no vazio”, afirma Trevisan, que pelo primeiro ano será o curador do prêmio.

Qualquer pessoa, de qualquer lugar do Brasil,  pode fazer quantas indicações quiser enviando um e-mail para premio@paradasp.org.br. No campo Assunto, preencha com “Indicação”, e no corpo do e-mail descreva e justifique o(a) indicado(a), dentre as seguintes categorias: Saúde, Direitos, Ação Política, ONG, Cinema Ficcional, Filme Documentário, Literatura, Artes Cênicas, Internet, Imprensa, Internacional, Memória e Especial. Indicações que não se enquadrarem às categorias preestabelecidas também serão aceitas.

Acerca da nova curadoria, João Silvério Trevisan é dono de um currículo extenso: escritor, dramaturgo, roteirista, diretor de cinema, jornalista e tradutor, possui uma vasta obra publicada e premiada (incluído três prêmios Jabuti – por O Livro do Avesso (1992), Ana em Veneza (1994) e Troços e Destroços (1998) – e dois A.P.C.A. – por Ana em Veneza e pela tradução de Havana para um Infante Defunto, de Guillermo Cabrera Infante). É também um pioneiro na militância LGBT brasileira, fundando o Grupo SOMOS, no final da década de 70, e editando o jornal O Lampião da Esquina, primeira publicação gay no país, de 1978 a 1981. Em 2006, recebeu o título de Cidadão Paulistano, numa homenagem da Câmara Municipal. Sobre sua nova missão: “É uma difícil tarefa ser curador do Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, pois exige atenção constante para acompanhar a produção e as atividades relacionadas aos direitos homossexuais no Brasil”, acrescenta.

A cerimônia de premiação, ainda com data e local a serem definidos, faz parte do calendário de atividades do 13º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo. O conjunto de manifestações e eventos, cujo tema deste ano será “Sem Homofobia, Mais Cidadania – Pela Isonomia dos Direitos!”, acontecerá em junho, na capital paulista, e inclui a Parada do Orgulho LGBT, o Gay Day, a Feira Cultural LGBT e o Ciclo de Debates (confira datas e locais já confirmados em www.paradasp.org.br).

Ontem e hoje

O Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade surgiu em 2001, com o objetivo de lembrar e divulgar pessoas, instituições e os fatos mais significativos no cenário político, social e cultural para a comunidade LGBT, contribuindo na promoção dos direitos humanos. Promovido pela APOGLBT, seu surgimento é concomitante com o de outros dois eventos relacionados à Parada do Orgulho, o Gay Day e a Feira Cultural LGBT, o que culminou na oficialização do calendário do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo.

Este prêmio significa, antes de tudo, o reconhecimento da atuação dos premiados como sendo de alta representatividade na vida de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. É também um importante momento de divulgação e valorização das atividades que contribuíram com o movimento na consolidação do respeito à diversidade, bem como um estímulo às práticas socialmente responsáveis.

Os troféus (no formato de uma mão fazendo o símbolo de positivo, em referência ao logotipo da APOGLBT), desde a primeira versão, foram criados e doados para Associação pelo designer Duílio Ferronato, sendo confeccionados em alumínio fundido nas primeiras versões e em resina colorida nos últimos seis anos.

Até 2008, a cerimônia de entrega dos troféus aos homenageados ocorreu durante a Feira Cultural LGBT, fazendo parte de sua grade de programação. Devido ao reconhecimento do prêmio, para 2009 estuda-se a possibilidade de realizá-lo em data e local diferentes, dando-lhe maior visibilidade dentro do Mês do Orgulho.

Entre os destaques de sua última edição, estão as Paradas de Moscou (Rússia) e Jerusalém (Israel), cujos representantes vieram pessoalmente à cerimônia para serem homenageados na categoria Internacional (confira os homenageados em todas as categorias das últimas quatro edições em nossa sessão de downloads).

Homoparentalidade: Grupo de Mães e Pais LGBT - 21/03/2009

Homoparentalidade: o que muda quando temos filhos? Como criá-los e enfrentar os desafios do dia-a-dia? Para refletir sobre essas e outras questões, a APOGLBT promove o primeiro grupo de discussões presencial do Brasil que aborda a rotina de famílias cujas mães ou pais são homossexuais, bissexuais, travestis ou transexuais.

[caption id="attachment_570" align="alignleft" width="158" caption="Logo Parada SP - APOGLBT"]Logo Parada SP - APOGLBT[/caption]

A escassez de material de pesquisa acerca da criação de filhos por famílias LGBT traz a necessidade de convivência entre pessoas que vivem esse mesmo contexto. Por isso, o Mães e Pais LGBT vem reunir essas famílias a fim de gerar informação através da troca de experiências entre os participantes. Escola, educação, pai/s(mãe) biológico/s(a), namorada(o) da(o) mamãe(papai) e demais assuntos do cotidiano dessas "novas" famílias são abordados em reuniões quinzenais, às quintas-feiras, na sede da APOGLBT.

O Mães e Pais LGBT veio a acrescentar ao quadro de grupos temáticos da Associação da Parada, dando início às suas atividades em dezembro de 2008, sob a coordenação do casal Carina e Jéssica Ramires, ativistas do movimento LGBT e mamães de Pietra e Allana.

A participação é aberta e gratuita a todas(os) interessadas(os), basta enviar um e-mail para paislgbt@paradasp.org.br e aguardar o recebimento do convite semanal. Para mais informações, entre em contato também através do telefone (11) 3362-8266 / 7167-3098 / 9719-3650

Aguardamos todos lá!

Endereço: Praça da República, 386 - conjunto 22 - Centro - São Paulo - SP
Carina e Jéssica Ramires

sexta-feira, 20 de março de 2009

APOGLBT - Trios Elétricos da 13ª Parada do Orgulho LGBT São Paulo

Está aberto o período de inscrições para os trios elétricos que participarão do percurso da 13ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que ocorrerá no dia 14 de junho. Organizações não-governamentais e demais entidades de cunho social poderão inscrever seus trios até o dia 30 de abril e o prazo para empresas mistas e privadas se estende até o dia 22 de maio. Os interessados em compor o comboio que fará o trajeto da manifestação, pela Avenida Paulista e a Rua da Consolação, devem solicitar à APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo) a minuta do contrato através do e-mail coortrios@paradasp.org.br.

A participação com trio elétrico na manifestação ficará condicionada ao cumprimento das exigências, conforme o Termo de Ajuste e Conduta (TAC), firmado entre a APOGLBT e as autoridades Municipais e Estaduais.

A 13ª edição do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo, que acontecerá durante o mês de junho na capital, trará o tema “Sem Homofobia, Mais Cidadania – Pela Isonomia dos Direitos!”. Além da Parada de Orgulho LGBT, o evento contempla diversas outras atividades de manifestação e celebração, como o Gay Day (dia 13 de junho, no parque de diversões Playcenter), a Feira Cultural LGBT (dia 11 de junho, em local ainda a ser definido), o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade e o Ciclo de Debates (com locais e datas ainda a serem definidos).

A APOGLBT está à disposição para mais esclarecimentos no telefone (11) 3362-8266 e no e-mail paradasp@paradasp.org.br. Para mais informações sobre o 13º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo, acesse o site www.paradasp.org.br.

domingo, 15 de março de 2009

Peça de teatro GLS "O Encontro das Águas" de Sérgio Roveri estréia no Teatro Augusta

“O Encontro das Águas” é uma peça sobre o acaso e seu inegável poder de provocar mudanças na vida das pessoas, sejam elas efêmeras ou aparentemente mais duradouras. O acaso, assim como as marés, pode provocar grandes transformações.

[caption id="attachment_560" align="alignright" width="300" caption="Peça Encontro das Águas de Sérgio Roveri - Creditos Marcos Ramos"]Peça Encontro das Águas de Sérgio Roveri[/caption]

No espetáculo, dois jovens se cruzam sobre uma grande ponte. Marcelo, sensibilizado com uma tragédia pela qual se julga culpado, pensa em dar cabo da própria vida. Apolônio, um artesão misterioso, dá início a um perigoso jogo fazendo uso do sarcasmo e da poesia.

Enquanto observam as águas do rio subirem, vão aos poucos invadindo um o mundo do outro, até que não se saiba mais com necessária precisão em qual mundo eles realmente estão habitando.

O diálogo conduzido entre a rispidez e o lirismo vai definir a trajetória de cada personagem, mas somente quando a maré estiver suficientemente alta.

“O Encontro das Águas” por Sérgio Roveri
“Cinco anos após a primeira montagem, é como se um novo ciclo das marés trouxesse de volta a história de Marcelo e Apolônio, os personagens que dispõem de apenas algumas horas para mudar o rumo de suas vidas. Este retorno permite que eu volte a me cercar do talento e da inventividade do diretor Luiz Valcazaras e que tenha, também, a imensa honra de trabalhar com um profissional a quem eu admiro desde sempre, o brilhante figurinista e cenógrafo Fábio Namatame. Apolônio e Marcelo regressam agora nas vozes e nos corpos dos jovens atores Edgard Jordão e Bruno Lopes que, após uma árdua batalha, me convenceram de que estava na hora de contar esta aventura de novo.
E assim, esta pequena fábula sobre o poder do acaso, esta história simples sobre um breve encontro do qual ninguém sairá ileso, está de volta para banhar novos públicos ou, quem sabe até, alegrar aqueles que, como eu, já andavam com saudades de Apolônio e Marcelo.” (Sérgio Roveri)

O autor - Sérgio Roveri - Jornalista e dramaturgo. Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, trabalhou na Editora Abril e no Jornal da Tarde, do grupo O Estado de S. Paulo, onde foi repórter, redator e editor de Variedades.
Estreou como autor teatral em 2003, com a peça “Vozes Urbanas”, selecionada para o projeto Agora Metrópoles do Século 21. Em seguida, teve encenados os seguintes espetáculos:
O Horário de Visita, com direção de Ruy Cortez, O Encontro das Águas, com direção de Alberto Guzik, De Alma Lavada, direção de Alberto Guzik, Pelos Cotovelos, estréia na direção do comediante Marcelo Mansfield, O Eclipse, com direção de Fábio Ock, Esperando o Gordo, texto montado na cidade do Recife, com direção de Antonio Rodrigues, Abre as Asas Sobre Nós, com direção de Luiz Valcazaras, texto que lhe valeu O PRÊMIO SHELL DE MELHOR AUTOR EM 2006, Andaime, com direção de Elias Andreato, texto vencedor do PRÊMIO FUNARTE DE DRAMATURGIA NA CATEGORIA TEATRO ADULTO, O Dia das Crianças, primeiro texto infantil encenado pelo grupo Satyros, A Noite do Aquário, com direção de Sérgio Ferrara, Cidadão de Papel, adaptação para o teatro do livro de mesmo nome do jornalista Gilberto Dimenstein e A Coleira de Bóris, com o qual recebeu sua segunda indicação ao Prêmio Shell na categoria de melhor autor.
É um dos autores presentes no volume seis da Coleção Teatro Brasileiro, com a peça A Vida que eu Pedi, Adeus. É autor dos livros Um Grito Solto no Ar, biografia do ator, diretor e dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri, e Quem Quiser que Conte Outra, biografia da escritora Tatiana Belinky.
Atualmente escreve sobre teatro para o jornal Diário do Comércio, de São Paulo, Revista Bravo! e revista Época São Paulo. Atua como consultor na criação da Faculdade de Artes Cênicas do Senac.
No momento está escrevendo, a convite da Cultura Inglesa e do Brithish Council, uma peça infanto-juvenil para o projeto Conexões. O texto deverá ser encenado por oito escolas da rede de ensino da cidade de São Paulo em 2009 e, posteriormente, publicado em edição bilíngüe: inglês e português.
Teve quatro de suas peças, O Andaime, O Encontro das Águas, O Funil do Brasil e Abre as Asas Sobre Nós, publicadas pela Imprensa Oficial do Estado no volume O Teatro de Sérgio Roveri.

O Diretor - Luiz Valcazaras - A partir de 1980 (Itapeva/ SP) iniciou sua pesquisa nas diversas linhas de teatro, chegando a São Paulo (1982) freqüentou vários cursos na área de interpretação até se profissionalizar.
Em 1990 é convidado para trabalhar na USP, como diretor do grupo de teatro universitário ligado ao TUSP, motivado por essa experiência passa a se dedicar à fomentação do teatro universitário.
Dentro deste trabalho recebe vários prêmios pelas montagens que dirigiu.
Em 94 trabalha como Coordenador da “Oficina Cultural Mazzaropi” e funda o N.I.Te. (Núcleo de Investigação Teatral), processo que utiliza o ator como um “Contador de Imagens”.
A partir da pesquisa sobre o universo da psiquiatra Nise da Silveira escreve e dirige o espetáculo “Anjo Duro”. A atriz Berta Zemel recebeu o prêmio de melhor atriz pela A.P.C.A. e foi indicada ao prêmio Shell. Com este trabalho participou de festivais (Festival de Curitiba, Recife, Porto Alegre, FILO – Londrina) e ficou três anos em cartaz. “Dança Lenta no Local do Crime” teve indicação ao prêmio Shell-melhor ator/2005 “Abre As Asas Sobre Nós” de Sérgio Roveri Recebeu o Shell de melhor texto/2006.
Luiz Valcazaras vem ministrando palestras e workshops sobre o processo de criação do N.I.Te. em várias cidades do Brasil. Convidado, coordenou a implantação deste trabalho com o grupo “ BocadeBaco” na Usina Cultural de Londrina e dirigiu o Grupo “Criando a Liberdade” no espetáculo “Então é assim!”
“Assovio” de sua autoria que esteve no Sesc/Consolação é seu mais recente trabalho.

Os atores
Bruno Lopes - Formado no Teatro Escola Macunaíma desde 2000, se dedica ao estudo das artes dramáticas, cinematográfi¬cas e televisivas. Fez cursos de aprimoramento com pessoas reconhecidas do nosso meio, tais como: Fernando Leal, Luciano Sabino, Wolf Maya, Rosanne Bonaparte além da polêmica, Fátima Toledo.
Seus últimos trabalhos foram: Em 2007, novela “Amigas e Rivais” do SBT; os curtas-metragens, “Conto do Amor”, direção de Gabriel Almeida e “Livros e Paetês”, direção de Daniel Tupinambá.
Atualmente em cartaz com dois espetáculos: o musical “Cinderella”, com texto de José Wilker e direção de Eduardo Martini, seguindo sua turnê pelo Brasil e “Proibido para Maiores”, com texto de Moisés Bittencourt e direção de Fernando Gomes.

Edgard Jordão - Natural de Santos, atua desde 1994. Formou-se ator pelo INDAC e já foi aluno de diversos mestres do teatro, como Carlos Alberto Sofredini, Neide Venezziano e Cacá Carvalho. Atuou em alguns espetáculos como: “Sonhos de uma Noite de Verão” e “A Bela e a Fera”, musicais infantis dirigidos por Orleyd Faya; “O Menino Que Desejava Voar” e “Romeu e Julieta”, ambos sob a direção de Ricardo Vasconcelos; “As Três Irmãs”, clássico de Tchecov, com direção de Francisco Lopes; entre outros. Foi também o assistente de direção e produtor do espetáculo “A Herança do Sr. Hitchoque”, de Denise Araceli e o assessor de imprensa de “Salomé”. Seus últimos trabalhos de destaque são: “Balada de um Palhaço”, de Plínio Marcos, com direção de Tanah Corrêa; “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector, sob direção de Naum Alves de Souza; “Carro de Paulista” de Mario Viana e Alessandro Marson, com direção de Jairo Matos e atualmente em cartaz com o musical “Cinderella” de José Wilker, com direção de Eduardo Martini.

Cenografia e figurinos - Fabio Namatame - Formado em Publicidade e Artes Plásticas (FAAP-1981) realiza trabalhos de direção de arte, cenário, figurino para teatro, ópera, publicidade, cinema e TV.
Como ator - CAMARIM / MORANGOS MOFADOS / O GUARANI / PÁSSARO DO POENTE / CINDERELA CHINESA / CASA ELOGIO - Programas infantis - Revistinha - Ra-tim-bum TV Cultura (SP) / Cinema - As Mil e Uma direção de Suzana Moraes
Cenógrafo e Figurinista - MORANGOS MOFADOS / O GUARANI / CASA / SEXO DOS ANJOS / NÃO TENHA MEDO DE VIRGINIA WOLF / HIPERBOREA / CORPO SUTIL / PIERROT / CIÚME / BACALHAU E VINHO / QUIXOTE / OSCAR WILDE / MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS / A LISTA DE AILCE / DESMEDÉIA / ELE É FOGO / APARECEU A MARGARIDA / QUIXOTE / REIS DO IMPROVISO / HARMONIA EM NEGRO / INTIMIDADE INDECENTE / A FILHA DA... / ZOO STORY / SENHORAS E SENHORES / CORAÇÃO BAZAR / TURISTAS E REFUGIADOS / AS TURCA / CIRCULO DE GIZ CAUCASIANO / MAR DE GENTE / A RESERVA / O MISTÉRIO DE IRMA VAP
Como Figurinista - MAX / TISTU O MENINO DO DEDO VERDE / COMO SE FOSSE UM CRIME / AS MIL E UMA NOITES / LAÇOS ETERNOS / SHIRLEY VALENTINE / ANGELS IN AMÉRICA / PALMAS PARA O SR. DIRETOR / CENAS DE UM CASAMENTO / MASTER CLASS / MORUS E SEU CARRASCO / VERMOUTH / PIGMALEOA / PARAISO PERDIDO / O LIVRO DE JÓ / APOCALIPSE 1;11 / JOANA DARK / FUTILIDADES PUBLICAS / HONRA / CIRANDA DOS HOMENS-CARNAVAL DOS ANIMAIS / ALÉM DA LINHA DÁGUA / FOLIAS GUANABARAS / MÃE GENTIL / HAMLET / BEIJO NO ASFALTO / ELIS BLUE ROOM / ESTRELAS DO ORINOCO / MÃO NA LUVA / SILVIA / NA MEDIDA DO POSSÍVEL / PEDRO E VANDA / O MISTÉRIO DE GIOCONDA / VIVINHA EM PRIMEIRA PESSOA / MULHERES POR UM FIO / ACHADAS E PERDIDAS / MARILIA PERA CANTA CARMEM MIRANDA / QUEM NUNCA / CAMINHOS / LOUCOS PARA AMAR / CAMINHO PARA MECA
Óperas - O GUARANI / CARMEM / MADAME BUTTERFLY / BODAS DE FIGARO / FALSTAFF / ROMEU E JULIETA / ANDREA CHENIER / PESCADOR DE PÉROLAS / A TEMPESTADE / OLGA / RIGOLLETO / MADAME BUTTER FLY
Cinema - AQUARIA direção de Flávia Morais / ONDE ANDARÁ DULCE VEIGA direção de Guilherme de Almeida Prado / EMBARQUE IMEDIATO direção de Alain Fitterman
Musicais - MY FAIR LADY e WEST SIDE STORY com direção de Jorge Takla

Ficha Técnica
Autor – Sérgio Roveri
Direção - Luiz Valcazaras
Elenco - Bruno Lopes e Edgard Jordão
Cenografia e figurinos - Fabio Namatame
Programação Visual - Casa do Vaticano
Fotos – Marcos Ramos
Assessoria de Imprensa – Sonia Kessar
Realização e Produção - Bruno Lopes e Edgard Jordão

Serviço
“O Encontro das Águas”
Gênero – Drama
Teatro Augusta (Sala Nobre) – Rua Augusta, 943 – Centro – SP
Fone (11) 3151-4141 – (Reservas garantidas até 30 minutos antes do espetáculo)
WWW.teatroaugusta.com.br
Quartas e Quintas às 21h

Estréia – 25/03/2009
Temporada – 25 de março a 14 de maio
Duração - 60 minutos / Lotação - 302 lugares
Faixa etária – a partir de 16 anos
Ingressos: R$ 30,00 / R$ 15,00 meia-entrada
Não aceita cheque / aceita cartões Mastercard, Dinners Club e RedeShop
Acesso e banheiro para portadores de necessidades especiais.
Bilheteria – quarta a domingo a partir das 15hs / Não tem estacionamento conveniado

quinta-feira, 12 de março de 2009

Danielle Nava lança seu livro para Mulheres que amam Mulheres

Com o título "Mulheres, mentira, amor, sexo, verdade", Danielle Nava explica que a obra se trata de um romance onde ela expõe situações do cotidiano para que as pessoas entendam que ser lésbica é ser como qualquer outra mulher pois todas choram, se emocionam e amam.

[caption id="attachment_556" align="aligncenter" width="200" caption="Daniella Nava - Mulheres, mentira, amor, sexo, verdade"]Daniella Nava - Mulheres, mentira, amor, sexo, verdade[/caption]


Este é o primeiro livro com esta temática no estado de Goiás. Mais informações com a escritora pelo email dnava1979@yahoo.com.br

Debates sobre as relações entre literatura, sexualidade e teatro em São Paulo

A partir do dia 10 de Março de 2008, às 20h30, o Núcleo Cênico ProjetoBaZar, em parceria com o Casarão do Belvedere (Rua Pedroso, 267),  promove “Que amores São Esses?” – uma série de três encontros  (dias 10, 17 e 24 de março de 2009) para discutir as relações entre Literatura, Sexualidade e Teatro. Os encontros fazem parte do projeto/espetáculo SEXO VERBAL, em que o grupo pesquisou por dois anos formas de teatralizar questões sobre sexualidade levantadas por autores da literatura brasileira. O espetáculo resultado da pesquisa estreou em Dezembro de 2008 e segue em cartaz até 25 de Abril de 2009.

[caption id="attachment_552" align="alignright" width="200" caption="Que Amores São Esses? - Literatura, Sexualidade e Teatro"]Que Amores São Esses? - Literatura, Sexualidade e Teatro[/caption]

PROGRAMAÇÃO:

10 de Março: Sexualidade em cena.
Ferdinando Martins e Carmem Gomide

- A censura à sexualidade no teatro paulista, de 1930 a 1970. Ainda hoje existe a censura moral?
- A experiência de Carmem Gomide da montagem do espetáculo de Dança “Corpo Erótico”.

17 de Março: Sexualidade e Literatura
Marcus Aurélius Pimenta, Marcelino Freire e Rodrigo Levino


Como a literatura nacional trata das questões da sexualidade nos diferentes períodos históricos? Quais autores trabalharam com isso? Como é escrever tendo como tema a sexualidade hoje?

24 de Março: Literatura e Teatro
Berenice Raulino, Zernesto Pessoa, Carlos Canhameiro e Paulo Maeda


De que maneiras a literatura pode ser transformada em cena? Adaptação e Teatralização, qual a diferença? Como se deram as adaptações ou teatralizações da literarura, em espetáculos da Cia do Feijão e da Cia Les Commediens Tropicales?
Breve perfil dos participantes:
Ferdinando Martins
Jornalista, sociólogo e produtor cultural. Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Docente e pesquisador da Escola de Comunicações e Artes da USP. Coordenador de Gestão da Informação do Arquivo Miroel Silveira. Realiza a pesquisa de pós-doutorado Corpo, Comunicação e Censura: Um Estudo a partir do Arquivo Miroel Silveira, sobre a censura à sexualidade no teatro paulista, de 1930 a 1970. Crítico de teatro do site Aplauso Brasil/iG e da Revista Cartaz (Editora Empreendedor). Professor de Dramaturgia no Projeto Bixigão, do Teatro Oficina. Co-fundador da Rede Brasileira de Comunicadores GLS. Colaborador de sites, revistas e jornais nas áreas de cultura e sexualidade.

Carmem Gomide
Bailarina, coreógrafa e pesquisadora em dança contemporânea e performance art. Autora das obras: Terra Estranha, La Danaide, Corpo Jubiloso: Carne Selvagem, Adiamento, entre outras. Como coreógrafa participou do projeto O Feminino na dança, no Centro Cultural São Paulo, como convidada das Bienais do Sesc Santos de 2000 e 2002, de projetos de fomento à dança em parceria com a Cultura Inglesa, Instituto Goethe, Cooperativa Paulista dos Bailarinos Coreógrafos e Festival de Inverno de Ouro Preto . Em 2001, ganhou o Prêmio Encena Brasil, da Funarte, pelo projeto 8 Dogmas Novas Dobras, juntamente com o núcleo Tandanz, com a coreografia Adiamento,sob a direção de Renato Cohen. Estreou (re)volta em setembro de 2006, trabalho de pesquisa em dança e performance, sob a direção da atriz e coreógrafa Mariana Muniz, na Galeria Olido em SP e recebeu os prêmios Klauss Vianna e Caravana Funarte Petrobrás de Circulação Nacional, ambos pela Funarte. Além disto, foi agraciada com o prêmio para criação de espetáculo novo pelo 11o Festival Cultura Inglesa, “Corpo Erótico”, apresentado em maio de 2007.

Rodrigo Levino
Rodrigo Levino, escritor potiguar, lançou em 2006 o livro “Aos pedaços”, uma coletânea de contos curtos, com prefácio de Nando Reis e apresentação de Rita Apoena.
Escreve para as revistas Piauí e Playboy e mantém uma coluna diária n’O Jornal de Hoje, em Natal/RN, sobre discos, filmes e livros.

Marcus Aurélius Pimenta
Jornalista, escritor, co-autor em parceria com José Roberto Torero dos livros “Terra Papagalli”, “Os vermes”, “Santos”, “Futebol é bom pra cachorro”, “Nonô descobre o espelho”, “Nuno descobre o paraíso” e “Naná descobre os deuses” (os dois últimos, assim como “Terra Papagalli”, premiados pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola - PNBE). Assina o roteiro do longa-metragem “Família vende tudo”, juntamente com Alain Fresnot. Como roteirista, trabalhos em séries das redes de televisão Globo, SBT, Futura, Discovery Kids e Canal Brasil. Atualmente presta serviços para a Rede Record.

Marcelino Freire
Nasceu em 1967 em Sertânia, PE. Vive em São Paulo desde 1991. É autor, entre outros, dos livros de contos "BaléRalé" (Ateliê Editorial, 2003), "Contos Negreiros" (Record - Vencedor do Prêmio Jabuti 2006) e "RASIF - Mar que Arrebenta" (Record, 2008). Em 2004, idealizou e organizou a antologia "Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século" (Ateliê). É o criador da BALADA LITERÁRIA, que reúne anualmente, no bairro da Vila Madalena, mais de cem escritores, nacionais e internacionais. Para saber mais sobre autor e obra, acesse: www.eraodito.blogspot.com
Berenice Raulino
É pesquisadora e professora de teatro no Instituto de Artes da Unesp no qual organizou o ciclo Teatro Paulista Contemporâneo e o evento Teatro de Grupo de Teatro.  É autora do livro Ruggero Jacobbi - presença italiana no teatro brasileiro e tradutora do livro O Teatro Laboratório de Jerzy Grotowski 1959-1969. Atualmente desenvolve pesquisa  sobre a narrativa no teatro e coordena o Programa de Pós-graduação em Artes daquele instituto.

Zernesto Pessoa
Ator, dramaturgo, iluminador e co-diretor da Companhia do Feijão.

Carlos Canhameiro
Ator, dramaturgo e diretor. Formado em Artes Cênicas pela Unicamp, onde desenvolve mestrado na área de Arte e Mediação com orientação de Marcio Aurelio. Estudou dramaturgia com Sérgio de Carvalho e Luis Alberto de Abreu. Escreveu as peças: Ensaio sobre a História do Diabo, dirigida por Bia Szvat. Ensaio Sobre a Queda, leitura dirigida por Marcelo Lazzaratto. Stirkoff, dirigida por Carlos Canhameiro (Vencedora do prêmio Melhor Texto no 9º Festival de Curta Teatro de Sorocaba). A Vida Como Ela [Não] É!, dirigida por Carlos Canhameiro.
Como ator, participou dos espetáculos: CHALAÇA a peça, encenado por Marcio Aurelio (indicado a Prêmio Qualidade Brasil 2006 – Melhor Ator Comédia). Errantes, dirigido por Ana Roxo. Galvez Imperador do Acre, encenado por Marcio Aurelio. Feche os olhos e voe ou guerra brava 5, dirigido por Tilmann Koehler. Terror e Miséria no III Reich, encenado por Marcelo Lazzaratto. E dos curtas-metragens: Amor em Óleo e A Cena Perfeita, ambos como ator.

Paulo Maeda
Ator, diretor e dramaturgo, formado pela Universidade Estadual Paulista em Educação Artística com Habilitação em Arte Cênicas. Fundador e ator da jovem Cia. Bruta de Arte e fundador e diretor do jovem Grupo Sacranau dos Loucos.

Núcleo Cênico ProjetoBaZar
O ProjetoBaZar surgiu em 2001 com uma proposta de produzir eventos culturais e desenvolver seu próprio núcleo de pesquisa teatral. A pesquisa inicial era sobre o livro de José Roberto Torero Xadrez, Truco e outras Guerras, que aborda o pecado da ira e é livremente inspirado na Guerra do Paraguai. Em 2006, após cinco anos de pesquisa, adaptação, ensaios abertos, o espetáculo IRA estreou, cumprindo temporada nas cidades de São Paulo e Guarulhos. Em 2007 retornou temporada em São Paulo a convite do Teatro Aliança Francesa.
SERVIÇO:
Que Amores São Esses
Encontros sobre as relações entre literatura, sexualidade e teatro.

De 10 a 24 de Março
Terças às 20h30
Entrada Franca
Retirar ingresso com uma hora de antecedência.
Local: Casarão do Belvedere
Rua Pedroso, 267. Metrô São Joaquim/São Paulo. Tel: 3266 5272


Informações para imprensa: Canal Aberto Assessoria de Imprensa
Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425
www.canalaberto.com.br

DOM volta às bancas com Kayky Brito na capa

Revista DOM traz ator Kayky Brito da novela Três Irmãs em ensaio de moda na edição de março, que marca o retorno da publicação para seus leitores.

[caption id="attachment_548" align="alignleft" width="200" caption="Revista DOM - Kayky Brito"]Revista DOM - Kayky Brito[/caption]

Apontado como Sex Symbol pelos leitores de DOM na enquete Os Homens do Ano, realizada pela revista no final de 2008, Kayky aceitou estampar a capa e o ensaio de moda da publicação logo que foi convidado. Nas fotos de Richard Machado, com styling de Alê Duprat e beleza de Andréa Alencar, o ator revela seu lado despojado, porém, sem perder a elegância.

DOM#11 chega às bancas na próxima semana e traz ainda uma entrevista com o modelo, ator e jornalista carioca Pedro Andrade, que, aos 29 anos, divide a bancada do programa Manhattan Connection com pesos pesados do jornalismo.

Na seção Portfolio, um seleto casting de belíssimos modelos de várias nacionalidades que vivem e trabalham em Nova York, fotografados por Greg Vaughan. Em Estilo, os looks masculinos que marcaram a edição de Outono/Inverno 2009 do São Paulo Fashion Week e do Fashion Rio. E para quem não abre mão da malhação, um treino especial para deixar os braços fortes na matéria de Personal.

Em uma edição recheada de informações quentes, não poderia faltar um roteiro badalado. Berlim, cidade onde a liberdade é a lei, foi a escolha da vez. Em outra reportagem, a virgindade no universo gay é colocada à prova com depoimentos de personagens e especialistas.

Tudo isso e muito mais  você encontrará na próxima edição da revista DOM, que passa a ser publicada pela Fractal Edições e volta com força total para atender aos seus fieis leitores e conquistar novos amantes da informação com estilo, atitude e prazer.

Mangás e a origem da homossexualidade na juventude são temas de debate na APOGLBT

A APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo) encerra a semana com duas rodas de bate-papo. Às 19h de sexta-feira (13/03), o “Entre Homens” explora o universo dos Mangás, tradicionais HQs japoneses, que abordam em seus enredos as relações homoafetivas: os chamados gêneros Yaoi e Bara. E às 11h de sábado (14/03), o “JÁ!” realiza seu primeiro encontro na nova sede da Associação debatendo com a galera jovem “Por que gays são gays?”. Ambas atividades são gratuitas, na sede da Associação.

[caption id="attachment_541" align="alignright" width="250" caption="Yaoi - Homossexualidade"]Yaoi - Homossexualidade[/caption]

Extremamente populares no Brasil, os Yaois e Baras apresentam manifestações de afeto e desejo entre homens, seja de uma forma mais romântica ou de uma forma mais carnal. Mas qual é a origem desses mangás? Se você não sabe nem do que se trata, venha descobrir essa fantástica arte oriental, desde como sua estética foi construída até como ela prosperou num país conservador, como o Japão, ganhando o mercado do ocidente. No início da noite desta sexta, o “Entre Homens” apresenta essas e outras curiosidades e discute as diferentes relações que os orientais têm com o sexo (como, por exemplo, o fetiche por tentáculos), num papo bem descontraído.

Na manhã de sábado, o “JÁ!”, grupo direcionado ao público jovem, traz para o debate as teorias sobre a origem da homossexualidade no(a) indivíduo(a). Já nascemos gays ou é uma opção? Somos vulneráveis às influencias dos amigos? Pode ser apenas uma fase? É pecado? Traga sua opinião e venha discutir conosco o tema “Por que gays são gays”.

O “Entre Homens” e o “JÁ!” são dois dos grupos de discussão promovidos pela APOGLBT, que se reúnem quinzenalmente na sede da entidade, localizada na Praça da República, nº 386, conjunto 22 – Centro (próximo ao banco Bradesco). A participação é livre e gratuita a todos(as) interessados(as), independentemente de sexo, orientação ou identidade sexual (para a reunião do “JÁ!”, a participação é exclusiva para jovens até 21 anos).

Para mais informações acesse o site www.paradasp.org.br, e clique no link “Atividades”, ou ligue para (11) 3362-8266.